sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Delírio...


E em meio a tantos descasos,

Desencontros e desesperos,

Sinto-me protegida é como se...

Em meio a tantas pessoas ninguém

Fosse frágil o suficiente para enxergar minha alma...


Ah, o que sinto....

Será que o que sinto faz sentido?

E diante da escuridão,

Nada suge, nem pra dizer sim,

Ou gritar que não.


E as pessoas tentam entender

O que se passa aqui, mas nem

Eu sei ao certo como me reerguer.


E junto ao que restou, meu pulso,

Ainda pulsa, o coração dispara e

Como um milagre, surge um clarão...


Perdida na multidão,

Sonho acordada um instante...

Pensando que você vem, mas

Acordo do delírio,

Vejo que é fria a manhã...

E logo agora percebo

Que você está distante.

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